domingo, 22 de abril de 2012

Vai passar.

Chora menina. Você sabe que o mundo lá fora é cruel e insistir no amor é quase impossível.  Então chora pelas perdas, pela falta de abraços e pela solidão da multidão. Chora, porque dói mesmo e sangra muito. E chora, pra poder lavar tudo. Afinal se amanhã é dia de sol, significa que um dia a chuva também passou.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dor sem nome

É claro que dá muito medo de tentar outra vez. Mas não é medo do amor propriamente dito. Esse é e será indefinível para sempre. O que realmente angustia é a possibilidade de perder o pouco que ainda restou, e que só voltei a encontrar depois de compreender meu próprio tempo. Hoje sei mais sobre o que espero de alguém e também sobre o que espero de mim. E talvez tomar consciência de uma pequena parte que é unicamente minha tenha me deixado com receio de que alguém descubra algo que vai além da minha autopercepção. Porque quando alguém descobre, se apodera, transformando o que era meu em teu e o que era teu em nosso. No final de tudo, perder o que é dos outros machuca. Mas viver sem o que sempre foi nosso é dor sem nome. É fim.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sobre ser o que se é.

No tempo exato, aprendi a deixar de lado a necessidade de definir ou nomear aquilo que me faz bem,  e tive a impressão de que a vida sorriu de um jeito mais bonito. Não foi necessário criar um rótulo para o dono da minha taquicardia. Ele é apenas o que ele pode ser agora. E algo nunca me foi tão suficiente como ele hoje é.