segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Restos.

O pior de tudo é perceber que continuo me contentando com as migalhas que recebo, as quais muito além de não me saciarem por completo, ainda aumentam esta dependência quase insana que nutro por você.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Olá.

Engolir o choro, adotar uma expressão indiferente e fingir que o coração não sangra: é a minha mentira se apresentando pra você.

domingo, 23 de outubro de 2011

Insista por mim.

Às vezes fico me perguntando por quantas tentativas frustradas ainda terei de passar até que a calmaria se estabeleça. Não uma calmaria que signifique rotina, mas algo que me conforte e me traga ao menos uma certeza, dentro desta vida cheia de dúvidas. O mais estranho é que a cada nova esperança que surge, soa também um alerta que diz: não ouse acreditar que agora pode ser diferente. Talvez isso seja resultado de marcas que deixaram cicatrizes à mostra, ou mesmo um grande receio de deixar que alguém chegue ao principal. Assim como canta seu Humberto Gessinger, a dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza, eu transcorro os dias sempre desconfiada, quase rejeitando toda amostra de felicidade que aparece. O medo maior é o de trancar as portas e acabar esquecendo também a posição das janelas, pois são poucos os que parecem dispostos a  tocar a campainha pela segunda vez. Quando, quem sabe, eu teria coragem de atender.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

'A vida é agora: aprende'

Faltam cinco dias, que devem ser mais ou menos umas cem horas e não sei bem quantos minutos para os dezoito anos chegarem. E a única coisa que eu venho pensando desde a contagem regressiva de trinta dias é: a vida é agora. E como diz Caio, eu estou aprendendo.