Há dois meses me convidaram para o que seria o meu primeiro salto. Aceitei na hora, como quem deseja e sabe que precisa de novos ares para viver. O medo do início se apresentou como algum tipo segurança e hoje, vendo o sol lá fora, as pessoas ao meu redor, os livros e minha xícara de café - sempre salvadora - agradeço. Agradeço aos que me mostraram o quão valiosa posso ser ao estender a mão e apenas ouvir. Agradeço por cada lágrima dividida, porque elas são sinônimo de confiança e de vínculo, o que sempre quis estabelecer. E o melhor de tudo isso é poder perceber que estar ao lado dos outros é o que me faz sentir viva. É o que me transforma e me revigora. É o que me aproxima de mim, cada vez mais. Acho que eu acertei o pulo dessa vez.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Sobra tanta falta.
Ontem era dia de lua bonita. Então ela saiu com as amigas e foi ver um show. Das letras, sabia de cor só três. Insistiu mesmo assim, era só o clima bom da música que ela queria mesmo. O que ela não sabia, e quase ninguém sabe, é que continuar insistindo em algo que vai contra sua postura, tem um limite. Não dá mais pra fingir que nada está acontecendo e que estar onde estão é o que ela quer. São tantas pessoas, tantos lugares e bebidas cada vez mais fortes. Tudo pra evitar o que está sendo jogado na sua cara: você está sozinha, mesmo acompanhada. No outro dia, além da ressaca que mata, dói saber que as tardes serão outra vez solitárias, porque os que traziam sol aos dias da pequena garota, hoje estão distantes. O que conforta é saber que um dia eles voltam. E até lá, ela precisa aprender a sobreviver, mesmo só.
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