Há dois meses me convidaram para o que seria o meu primeiro salto. Aceitei na hora, como quem deseja e sabe que precisa de novos ares para viver. O medo do início se apresentou como algum tipo segurança e hoje, vendo o sol lá fora, as pessoas ao meu redor, os livros e minha xícara de café - sempre salvadora - agradeço. Agradeço aos que me mostraram o quão valiosa posso ser ao estender a mão e apenas ouvir. Agradeço por cada lágrima dividida, porque elas são sinônimo de confiança e de vínculo, o que sempre quis estabelecer. E o melhor de tudo isso é poder perceber que estar ao lado dos outros é o que me faz sentir viva. É o que me transforma e me revigora. É o que me aproxima de mim, cada vez mais. Acho que eu acertei o pulo dessa vez.
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