E o tempo surgiu...
Mais rápido do que o desejado.
Mais devagar do que o esperado.
E ali nasceu algo.
Não há como descrever...
Sinta e tente desvendar(?)
Quem diria que isso alcançaria ares tão grandiosos?
Quem acreditava que o nada se transformaria em tudo?
Isso nem o coração explica.
Por que ele, apenas nos ensina a sentir.
E isso é tudo que nos resta.
Acreditar que pode dar certo?
Duvidar seria mais doloroso.
Não há meios que te façam ficar.
O que sobrou, está dentro de mim.
Vai se esvairando aos poucos.
E cada parte que se vai
leva uma parte minha também.
E isso é inevitável.
O começo foi algo bom.
E não há como apertar um botão,
para que os ponteiros do relógio parem.
Eles seguem. Assim como nós.
Continuarei com tudo que é meu e você continuará com tudo que é seu.
Buscarei o que perdi.
E inevitavelmente, seus pedaços não estarão no mesmo caminho dos meus.
Prolongamos o que havia por muito tempo.
Não há como seguir.
Antes tudo era mais constante. Agora nem os restos sustentam mais.
E hoje estamos aqui.
Completa-se o primeiro ano. E o que acontece?
Nada. Absolutamente nada.
Quem dera desde o princípio o nada estivesse presente.
Seguiremos como estamos.
E eu opto pelo silêncio.
Por que eu já disse tudo que havia para dizer.
Sobraram-me os sentimentos.
Mas infelizmente, esses estão sendo comandados por uma força maior do que eu.
Que o tempo passe...
E que tudo isso passe também.
Mais rápido do que o desejado.
Mais devagar do que o esperado.
E ali nasceu algo.
Não há como descrever...
Sinta e tente desvendar(?)
Quem diria que isso alcançaria ares tão grandiosos?
Quem acreditava que o nada se transformaria em tudo?
Isso nem o coração explica.
Por que ele, apenas nos ensina a sentir.
E isso é tudo que nos resta.
Acreditar que pode dar certo?
Duvidar seria mais doloroso.
Não há meios que te façam ficar.
O que sobrou, está dentro de mim.
Vai se esvairando aos poucos.
E cada parte que se vai
leva uma parte minha também.
E isso é inevitável.
O começo foi algo bom.
E não há como apertar um botão,
para que os ponteiros do relógio parem.
Eles seguem. Assim como nós.
Continuarei com tudo que é meu e você continuará com tudo que é seu.
Buscarei o que perdi.
E inevitavelmente, seus pedaços não estarão no mesmo caminho dos meus.
Prolongamos o que havia por muito tempo.
Não há como seguir.
Antes tudo era mais constante. Agora nem os restos sustentam mais.
E hoje estamos aqui.
Completa-se o primeiro ano. E o que acontece?
Nada. Absolutamente nada.
Quem dera desde o princípio o nada estivesse presente.
Seguiremos como estamos.
E eu opto pelo silêncio.
Por que eu já disse tudo que havia para dizer.
Sobraram-me os sentimentos.
Mas infelizmente, esses estão sendo comandados por uma força maior do que eu.
Que o tempo passe...
E que tudo isso passe também.
“Só nós dois sabemos que não se trata de sucesso ou fracasso.
Só nós dois sabemos que o que se sente, não se trata —
e é em nome deste intratável que um dia nos fez
estremecer, que agora nos separamos.
Para lá da dilaceração dos dias, dos livros,
discos e filmes que nos coloriram a vida,
encontramo-nos agora juntos na violência do sofrimento,
na ausência um do outro, como já
não nos lembrávamos de ter estado em presença.
É uma forma de amor inviável, que, por isso mesmo, não tem fim.”
(Martha Medeiros)
'E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.' (Viciando cada vez mais no Caio)
ResponderExcluirE então talvez se olhassemos com olhos novos todas as situações que nos ocorrem, veriamos que o que realmente nos acomete é o que vem antes do início e o que sobra depois do final. A travessia por si só pode apenas ter o gosto de dever cumprido, mas jamais superará o arrebatamento dos extremos. Vivemos procurando isso então.
Beeijo Muri
*-*