sábado, 15 de maio de 2010

365 dias...

Naquela noite eu mudei.
Um acesso de loucura (?)
me fez contrariar quem eu mais temia.
Conseqüências catastróficas
nunca imaginadas, aconteceram.
Mas, (ele sempre existe),
por alguns segundos eu fui feliz.
Não sei o que me levou a ação.
Eu que sempre temi certos movimentos...
Minha primeira transgressão
me trouxe marcas eternas.
Doeu. Dói. E doerá sempre.
Existem acontecimentos que a vida
conduz durante o presente e conduzirá
durante o futuro. Nem tudo passa.
Se valeu a pena? Tento acreditar que sim.
Assim como as marcas, a dúvida será eterna.
Passou-se um ano.
Mas é como se fosse ontem.
É como se fosse hoje.
E assim será amanhã.




"Quero esquecer completamente.
E sei que nunca esquecerei."
(Caio Fernando Abreu)



"Das coisas mais triviais às mais violentas,
a dor demora mas chega, para não nos
deixar esquecer."
(Martha Medeiros)

Um comentário:

  1. Esquecer não se esquece, nem se deve. Mas passa, mudam as prioridades, muda a visão e depois de tudo se percebe que foi apenas(?) uma parte da vida que serviu de embasamento para voos maiores. Então, deixa de ser dor pra se tornar mais uma página com inumeras linhas grifadas, uma página especial, com grande importância mas já não tratada com a intensidade do sol de cada manhã.

    Tem sido assim com milhões todos os dias. Chegadas e partidas contínuas. É culpa da vida.

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