E hoje, MAIS UMA VEZ, um acidente nos bate a porta.
É incrível, mas esse foi o sexto veículo que acidentou-se em nossa casa.
Sem contar, é claro, os que ocorreram apenas na rua.
Assustador, não acham?
O primeiro foi um caminhão que transportava alimentos.
Ele tombou destruindo todo pátio, o portão,
a cerca e a área (recém construída) na casa da vó.
O segundo foi um caminhão de tijolos que, felizmente,
não adentrou o pátio, mas ficou preso no muro,
machucando também algumas pessoas que trafegavam na rua.
O terceiro acidente foi um caminhão do frigorífico aqui do município,
que transportava restos de carne e barris de sangue.
Saldo: duas mortes. Uma tragédia.
O quarto foi um caminhão que transportava areia
para construir nosso laboratório de química, na escola.
Derrubou a cerca, mais uma vez.
O quinto foi um dos mais assustadores.
Os danos foram mínimos, comparados aos outros, mas eis o detalhe:
o acidente ocorreu com um ônibus que transportava 33 vidas,
e nada pode ser mais precioso do que a manutençaõ e a continuidade da mesma.
Saldo: um grande amigo teve a perna amputada.
O sexto então, ocorreu hoje.
Três dias antes da nossa tradicional Kartoffelfest,
envolvendo um caminhão de batatas. Coincidência ou não, eram batatas.
E pasmem, pois o motorista apenas disse:
"-Acidentes acontecem".
É incrível a capacidade com que as pessoas conseguem proferir idiotices.
Sim, todos nós sabemos que estamos sujeitos a acidentes,
mas a velocidade com que muitos irresponsáveis trafegam,
também deve ser relevada.
O caminhão transportava 340 sacos de batata.
Não são 1 ou 2. São 340.
Então eu me pergunto:
-Será o motorista tão inexperiente que não consegue, no mínimo,
avaliar que uma carga tão alta, exige a menor velocidade possível?
- Não conhecendo a rua, não seria possível trafegar numa velocidade inferior?
E mesmo conhecendo, por que insistem em andar tão velozmente?
- Será que ele não percebe, que acidentes podem ser evitados,
quando os motoristas são conscientes?
Abro um único parecer nesta história, para relevar que a curva
foi mesmo mal calculada e é propícia à acidentes.
Mas nada justifica a velocidade com que este motorista (?) conduzia seu caminhão.
Até quando ficaremos nesta situação?
Quantos mais precisarão sofrer e até morrer nesta curva infernal,
para que alguém tome uma providência...
É sempre assim. Chegam os acidentes e aglomeram-se as pessoas.
Inúmeras possíveis soluções são discutidas. Promessas de melhorias são feitas.
E depois de um tempo, tudo é esquecido mais uma vez.
Mas eu, de verdade, cansei de tudo isso.
Cansei de me sobressaltar a cada novo estrondo e
constatar que tudo aconteceu MAIS UMA VEZ.
Cansei de ver pessoas queridas perdendo suas vidas ou
tendo tristes danos em sua continuidade.
Cansei de viver com medo, a cada novo caminhão
que é avistado realizando a curva.
Para mim, promessas não adiantam mais.
Quero ação. Quero gesto. Quero luta.
Algum possível desvio. Uma nova rota, para que caminhões desse porte
não precisem mais realizar esta curva.
Até quando todos estes acidentes vão se repetir?
Até quando vamos criar um sofrimento que poderia ser dispensado?
Até quando pessoas inocentes vão perder suas vidas,
vão ter seus sonhos interrompidos e tantas outras
ficarão com seqüelas físicas e emocionais?
Mais uma vez, TUDO se repete.
E agora, o que fazer?
Esperar até o próximo veículo surgir, trazendo consigo
a sensação mórbida do fim da vida, do fim da esperança?
Estou totalmente indignada.
Espero que existam soluções.
E dessa vez, precisam ser urgentemente, concretas.
Porque se não, todos nós saberemos como será o próximo capítulo
desta triste e real história, sem fim e nem por que definido.
É incrível, mas esse foi o sexto veículo que acidentou-se em nossa casa.
Sem contar, é claro, os que ocorreram apenas na rua.
Assustador, não acham?
O primeiro foi um caminhão que transportava alimentos.
Ele tombou destruindo todo pátio, o portão,
a cerca e a área (recém construída) na casa da vó.
O segundo foi um caminhão de tijolos que, felizmente,
não adentrou o pátio, mas ficou preso no muro,
machucando também algumas pessoas que trafegavam na rua.
O terceiro acidente foi um caminhão do frigorífico aqui do município,
que transportava restos de carne e barris de sangue.
Saldo: duas mortes. Uma tragédia.
O quarto foi um caminhão que transportava areia
para construir nosso laboratório de química, na escola.
Derrubou a cerca, mais uma vez.
O quinto foi um dos mais assustadores.
Os danos foram mínimos, comparados aos outros, mas eis o detalhe:
o acidente ocorreu com um ônibus que transportava 33 vidas,
e nada pode ser mais precioso do que a manutençaõ e a continuidade da mesma.
Saldo: um grande amigo teve a perna amputada.
O sexto então, ocorreu hoje.
Três dias antes da nossa tradicional Kartoffelfest,
envolvendo um caminhão de batatas. Coincidência ou não, eram batatas.
E pasmem, pois o motorista apenas disse:
"-Acidentes acontecem".
É incrível a capacidade com que as pessoas conseguem proferir idiotices.
Sim, todos nós sabemos que estamos sujeitos a acidentes,
mas a velocidade com que muitos irresponsáveis trafegam,
também deve ser relevada.
O caminhão transportava 340 sacos de batata.
Não são 1 ou 2. São 340.
Então eu me pergunto:
-Será o motorista tão inexperiente que não consegue, no mínimo,
avaliar que uma carga tão alta, exige a menor velocidade possível?
- Não conhecendo a rua, não seria possível trafegar numa velocidade inferior?
E mesmo conhecendo, por que insistem em andar tão velozmente?
- Será que ele não percebe, que acidentes podem ser evitados,
quando os motoristas são conscientes?
Abro um único parecer nesta história, para relevar que a curva
foi mesmo mal calculada e é propícia à acidentes.
Mas nada justifica a velocidade com que este motorista (?) conduzia seu caminhão.
Até quando ficaremos nesta situação?
Quantos mais precisarão sofrer e até morrer nesta curva infernal,
para que alguém tome uma providência...
É sempre assim. Chegam os acidentes e aglomeram-se as pessoas.
Inúmeras possíveis soluções são discutidas. Promessas de melhorias são feitas.
E depois de um tempo, tudo é esquecido mais uma vez.
Mas eu, de verdade, cansei de tudo isso.
Cansei de me sobressaltar a cada novo estrondo e
constatar que tudo aconteceu MAIS UMA VEZ.
Cansei de ver pessoas queridas perdendo suas vidas ou
tendo tristes danos em sua continuidade.
Cansei de viver com medo, a cada novo caminhão
que é avistado realizando a curva.
Para mim, promessas não adiantam mais.
Quero ação. Quero gesto. Quero luta.
Algum possível desvio. Uma nova rota, para que caminhões desse porte
não precisem mais realizar esta curva.
Até quando todos estes acidentes vão se repetir?
Até quando vamos criar um sofrimento que poderia ser dispensado?
Até quando pessoas inocentes vão perder suas vidas,
vão ter seus sonhos interrompidos e tantas outras
ficarão com seqüelas físicas e emocionais?
Mais uma vez, TUDO se repete.
E agora, o que fazer?
Esperar até o próximo veículo surgir, trazendo consigo
a sensação mórbida do fim da vida, do fim da esperança?
Estou totalmente indignada.
Espero que existam soluções.
E dessa vez, precisam ser urgentemente, concretas.
Porque se não, todos nós saberemos como será o próximo capítulo
desta triste e real história, sem fim e nem por que definido.
Descaso e conformidade são os principais responsáveis pela situação atual. Desde o mau planejamento das vias até a irresponsabilidade de seus usuários.
ResponderExcluirAinda bem que nos ensinaram que 'acidentes acontecem' assim temos mais uma vez como atribuir a culpa a alguém que desconhecemos. ¬¬
Problemas reais demandam soluções reais. Pressupostos e crenças banais servem somente para se esquivar do problema, não resolvem.