segunda-feira, 25 de abril de 2011
Silêncio, por favor.
Sinto saudades em silêncio. Nem você, nem minha mãe, nem minha melhor amiga sabem. Sei só eu, e nem sei de verdade se assim compreendo. Dá uma dor aqui no peito, uma vontade de chorar e de correr muito, pra longe de ti, pra longe de mim, pra longe de tudo o que um dia fomos nós. Está doendo bastante, e eu sabia que o risco traria suas consequências. Agora é deixar doer em silêncio, porque o barulho que faz aqui dentro já é alto demais para meu coração. Quero que isso emudeça, antes que eu perca a capacidade de ouvir o que existe lá fora. Porque se eu perder, não há mais fala que me tire desse lugar.
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É no silêncio calado, que ouvimos o que realmente importa. Se não escutarmos, é porque não é mais nada a ser dito.
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